Curitiba guarda boas surpresas. Uma delas é o restaurante Tijolo, que faz parte do multiespaço São Francisco 179, e está localizado no Centro Histórico da Cidade.
Ali, numa pequena rua de paralelepípedos, onde ainda se veem na calçada as argolas de amarrar cavalos, funciona um restaurante que te leva ao tempo da delicadeza, com mesas no jardim e salões que guardam marcas de uma antiga fundição artística. A comida é gostosa e descomplicada e a música ambiente envolve o público com o melhor da MPB e do jazz, afastando de vez o barulho de sirene, buzinas e do movimento de carros que acontece a poucos metros dali.
O restaurante Tijolo começou a funcionar no final de 2019. O nome é uma metáfora do “tijolo” como o menor dos insumos para a construção de uma obra e, no caso da alimentação, para o preparo de um prato. A proposta do restaurante é ser inclusivo, do atendimento ao público, passando, é claro, pelo cardápio com 40% de opções vegetarianas ou veganas, além das carnes, peixes e massa. O cardápio está aberto das 11h30 às 22 horas, de terça a domingo. O empresário Mario Nicolau, proprietário do restaurante, explica que o conceito é baseado no slow food. “Nós oferecemos uma comida saudável, para todos os paladares”, resume.
Entre os carros-chefes da casa estão a “Salada Tijolo”, feita com grãos, e o “Contrafilé Caçador”, prato que surgiu a partir de uma pesquisa sobre os colonos, que é servido com milho verde, aspargos e outros vegetais, e a famosa sobremesa de Torta de Caramelo Salgada.
O cliente também pode escolher a qualquer hora do dia risotos, massas, sanduíches e petiscos. O proprietário explica que o nome do bar de drinques é uma homenagem ao seu avô: “Lourdinha tô pronto”, era frase que ele falava para a avó quando já estava “animado” com a bebida e se tornou um cantinho de memória afetiva no Tijolo. A carta é enxuta com coquetéis clássicos, com e sem álcool. No happy-hour, que vai das 16 às 18 horas, várias bebidas têm promoção de 50%.
O local onde funciona o restaurante Tijolo é parte do antigo atelier do artista plástico Ricardo Tod – autor da escultura “Fonte da Memória” no Largo da Ordem, que ficou conhecida popularmente como “Cavalo Babão”. No Salão Principal do restaurante é possível ver as roldanas do antigo forno e o desenho do esboço da escultura. Nicolau diz que a ideia foi, dentro do possível, manter o ambiente o mais original possível. As adaptações foram feitas para dar conforto ao público com a climatização de todos os salões. A lareira a lenha funciona e está pronta para o inverno. “A intensidade e a beleza do local estão na sua originalidade”, considera. Além do salão principal, ele conta que parte do material do artista também foi recuperado nas janelas e na estrutura do restaurante.
Além do Tijolo, Nicolau ao mesmo tempo administra o multiespaço São Francisco 179, onde está seu restaurante. Em quase oitocentos metros quadrados de construção funcionam outras operações independentes, que se complementam de forma harmônica. Logo na entrada tem a Utopia Tropical, uma fábrica de chocolates, com o conceito de bean to bar. No espaço interno tem o Royalty Café, que é uma cafeteria de cafés especiais com torrefação própria, que serve cafés e drinks. E na parte superior, tem a Área de Eventos, com 210 metros quadrados, com estrutura pronta de bar, varanda e galpão principal que é alugada, sob demanda para festas e eventos artísticos variados. Para garantir a tranquilidade dos clientes, à noite a porta de entrada para o espaço é fechada e liberada somente pelo interfone e pelo segurança do local.
Serviço:
Restaurante Tijolo – Rua São Francisco 179 – Centro Histórico
Horário de funcionamento de terça-feira a sexta-feira, das 11h30 às 22 horas. Sábados, das 12 às 23 horas. Domingos das 12 às 17 horas.
Reservas – Whastapp 41 98871-0497
Site: tijolocwb.com.br/ - Instagram: @tijolocwb
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