A eletricidade gerada
por essas unidades irá responder por aproximadamente um terço do consumo da
subsidiária de distribuição da empresa, o que equivale a uma economia de R$ 4,5
milhões ao ano. Esta capacidade deve se expandir, com novos empreendimentos em
fase de projeto e licenciamento, com foco nos pilares de responsabilidade
ambiental, social e de governança que norteiam as ações da Copel. No final de
2023, a empresa já havia colocado em operação seu primeiro sistema de
minigeração fotovoltaica para consumo próprio, instalado na Unidade de
Transmissão Centro-Sul, em Ponta Grossa (PR).
Em Arapongas, a usina
solar fica anexa à subestação Nova Aricanduva. A estrutura tem 1,4 MWp de
capacidade, distribuído em 2.548 painéis, em uma área de 14 mil m². Em
Paranacity, o sistema possui 0,7MWp de potência, em um total de 1.288 painéis,
que ocupam uma área de 7 mil m². E a maior das três unidades que chegaram à
fase de operação neste mês fica em Umuarama, com 4.704 painéis, em uma área de
31 mil m², totalizando uma potência instalada de 2,6 MWp.
SISTEMA INOVADOR - Todos os sistemas geram energia em corrente contínua e contam com inversores para converter a energia para corrente alternada. Em seguida a corrente elétrica passa por um transformador, que eleva a tensão de 800 volts para 13,8 mil volts (kV), sendo então conectada à rede elétrica. A novidade é que, no arranjo construído, será possível fazer o controle de diversos parâmetros que podem potencializar benefícios para o sistema elétrico, como o ajuste remoto do fator de potência, que será colocado em prática pela primeira vez no país, em plantas de menor porte. Com o controle externo realizado à distância espera-se potencializar os benefícios da geração distribuída para o sistema elétrico.
“Esta iniciativa é importante do ponto de vista da
sustentabilidade, porque estamos aproveitando o espaço não utilizado nestas
subestações para gerar energia renovável. Ao mesmo tempo, o projeto tem um
caráter inovador, porque nos permitirá monitorar o funcionamento das centrais
solares conectadas às subestações e tomar decisões em tempo real”, explica
Júlio Shigeaki Omori, superintendente de projetos especiais da Copel.
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