Será que tenho mau hálito?
Ações realizadas a partir do dia 22 de setembro vão incentivar o
questionamento a pessoas próximas, além de informar e orientar sobre saúde
bucal e tratamentos
Imagine a cena: você está se divertindo e conversando com
amigos, mas percebe que as pessoas à sua volta mexem no nariz, dão um passo
para trás e até fazem cara feia enquanto você fala. O que você deduziria?
Diante de situações assim, muita gente acreditaria estar com o temido mau
hálito. Mas ao invés de confirmar o problema, questionando a ação de uma pessoa
de confiança, a maioria tenta resolver a suposta halitose sozinha, até se
isolando do convívio daqueles que poderiam ser apoio.
Desconfiar que tem mau hálito e sofrer sozinho com a dúvida é
uma condição mais comum do que se imagina, já que a halitose atinge cerca de
32% da população mundial. "A halitose ou mau hálito é uma condição anormal
dos odores expirados pelos pulmões, boca e narinas, que se alteram de forma
desagradável. No Brasil, pesquisas revelam que aproximadamente 30% da população
sofrem com o problema, que é cerca de 50 milhões de pessoas. A halitose não é
uma doença, mas pode denunciar a ocorrência de alguma patologia, problema de
saúde ou alteração fisiológica. É um sinal de que algo no organismo está em
desequilíbrio", explica a cirurgiã-dentista Claudia Gobor, diretora
executiva da Associação Brasileira de Halitose (ABHA).
O problema tem inúmeros efeitos negativos na vida das pessoas.
Ainda segundo Claudia, a insegurança e o isolamento social, resultando em
transtornos psicológicos, são alguns deles, muitas vezes afastando o indivíduo
do convívio social, afetivo e profissional. "Na maioria dos casos, a
pessoa desenvolve ansiedade, depressão, alcoolismo, baixa autoestima, hábitos
deletérios, como escovação excessiva dos dentes, limpeza exagerada da língua, e
se torna dependente das gomas de mascar e balas para disfarçar o
problema", conta. Outra consequência comum é a peregrinação médica, com
gastos excessivos em exames que não detectam a causa. "Essa alteração está
em 90% dos casos relacionada a algum transtorno bucal, como a baixa salivação,
doenças bucais ou até uma dieta desequilibrada, devendo ser identificada
através de um correto diagnóstico e tratada adequadamente. É por isso que o
cirurgião-dentista qualificado em halitose deve ser o primeiro profissional a
ser buscado. Então aí, se necessário, o tratamento poderá ser multidisciplinar,
envolvendo outras especialidades."
A diretora executiva da ABHA ainda destaca a chamada halitose
subclínica ou subjetiva, que ocorre quando há ausência de mau cheiro na boca,
mas o paciente sente uma distorção do olfato e do paladar, que o fazem
acreditar que tem mau hálito, quando na verdade não tem. "Não somos bons
avaliadores do próprio odor. O olfato se adapta a qualquer cheiro, o que chamamos
de fadiga olfatória. É o mesmo caso quando usamos um perfume há muito tempo e
não nos damos conta mais do cheiro. E fazer essa avaliação a partir das reações
das pessoas só serve para alimentar as inseguranças. A única forma de saber se
você está ou não com o hálito alterado é perguntado", afirma a
profissional qualificada em halitose.
Campanha
Questionar alguém de confiança é, inclusive, o tema da Campanha
Nacional de Combate ao Mau Hálito 2022: Mau Hálito: Na Dúvida, Pergunte!.
Promovida pela ABHA a partir do dia 22 de setembro, data que marca o Dia
Nacional de Combate ao Mau Hálito, a ação acontecerá em todo país até 25 de
outubro, dia em que se celebra o Dia Nacional do Cirurgião-Dentista.
"Nosso intuito é incentivar as pessoas a, sempre que tiverem dúvidas,
perguntarem para entes de seu convívio. Com a resposta, elas podem buscar
tratamento. As ações também vão informar a população sobre a saúde do hálito,
sobre diagnóstico de halitose e prevenção, além de conscientizar de que mau
hálito tem sim tratamento, que deve ser feito com o profissional correto, o
cirurgião-dentista", finaliza Claudia. A campanha prevê palestras e ações
sobre adequação dos hábitos diários para manutenção da saúde bucal e
informações sobre tratamento direcionado, que possam tranquilizar o paciente.
Conheça a ABHA
A Associação Brasileira de Halitose, designada pela sigla ABHA
(www.abha.org.br.), é uma Associação Civil, de direito privado, de caráter
cultural e científico, sem fins lucrativos, religiosos ou políticos, constituída
por um número ilimitado de associados e fundada na Bahia, em 1998. Atualmente é
a principal referência quando se fala em halitose no Brasil, graças ao
desempenho de seus diretores e membros, que trazem em cada ato a seriedade e,
acima de tudo, o compromisso com a categoria odontológica e a população. Um dos
objetivos é alertar a população contra o uso indevido de produtos que não
possuem registro junto à ANVISA. Além de incentivar o desenvolvimento e
aprimoramento de estudos e pesquisas na área de Halitose, contribuindo para o
crescimento técnico e científico dos profissionais de diferentes áreas da
saúde.
Serviço: Dra. Cláudia C. Gobor
Cirurgiã dentista
especialista pelo MEC no tratamento da Halitose
Ex-presidente a atual
Diretora Executiva da Associação Brasileira de Halitose
Website: www.bomhalitocuritiba.com.br
@bomhalitocuritiba
Facebook Bom Hálito
Curitiba / Halitose Curitiba
(41) 3022-3131 / (41)
99977-7087
via assessoria
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